Nunca parto inteiramente...
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"Nunca parto inteiramente,
Não me dou à despedida
As águas vão simplesmente
Presas à sua nascente
É do seu modo de vida
.
Fica sempre qualquer coisa
Qualquer coisa por fazer
Às vezes quase lamento
Mas são coisas que eu invento
Com medo de te perder
.
Deixei um livro marcado
E um vaso de alecrim
Abri o meu cortinado
Fiz a cama de lavado
Para te lembrares de mim
.
Nunca parto inteiramente
Vivo de duas vontades:
Uma que vai na corrente,
A outra presa à nascente
Fica para ter saudades"
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(João Monge/Manuel Paulo por Manel Cruz)
1 Comments:
At 21/8/06 10:13, Lilith said…
Desde mi nueva piel...besitos :))
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