SEAL em "Não-Estado-de-Graça"
No domingo passado fui ao Pavilhão Atlântico assistir ao Festival Galp Energia. E fui sobretudo porque sou uma grande fã do Seal e certamente não perderia a oportunidade pela qual tanto esperei: vê-lo e ouvi-lo ao vivo!
É claro que a qualidade dos musicos e do som, bem como a emoção de estar a poucos metros do dito artista não defraudaram por completo as minhas expectativas quanto a este concerto. Mas continuo sem perceber porque é que a empresa produtora do evento, MUSICA no CORAÇÃO não teve a sensibilidade para perceber que um concerto acústico deste género não pode ser cabeça de cartaz de um festival deste tipo.
1ª consequência: um pavilhão em histeria, que raramente deu espaço para os acordes mais suaves, as respirações e os solos dos artistas, tamanha era a vontade das pessoas aplaudirem e fazerem o esperado "sing along".
2ª consequência: um Seal ligeiramente incomodado e a querer cair nas graças dos presentes com graçolas que não mereceram senão um sorrisinho amarelado da minha parte...
... é que o Seal só agora deve ter percebido que Portugal existe, que talvez já devesse ter cá estado e até acha que Lisboa é tão pequena que cabe inteira dentro do Pavilhão... Aliás, deve ter sido por isso que metade do seu alinhamento continha um repertório quase desconhecido para a maioria dos presentes, seu e de outros artistas.
O que me deixa ligeiramente desiludida é o ridiculo de ter de dizer que, para mim, a melhor parte foi mesmo quando cantou Everything Will Be Alright dos The Killers e não uma das suas fabulosas composições...
Esperemos pelo próximo album (muit'óbrigadinhos ó Seal, por nos teres dado esse privilégio de cantares State of Grace em 1ª mão... ou seria 2ª?!) e por um possivel regresso de um artista um bocadinho mais generoso e humilde mas brilhante como sempre!
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