A Maldição da Múmia?
Pois é, parece que despertámos uma múmia adormecida. Foi com alguma surpresa que li o comentário da referida criatura. Apesar de tudo gostei. Deu para perceber que quatro mil anos enrolada em ligaduras, debaixo de areia não bastaram para fazer desaparecer - juntamente com a matéria orgânica que outrora lhe escondeu o aspecto terrível que, estando sempre lá, se foi mantendo oculto – a extrema dificuldade em lidar com o bem estar alheio.
Não é porém espantoso o espanto evidenciado pela criatura relativamente às qualidades e aos QI’s alheios uma vez que na sua busca pelo aproveitamento dos recursos envolventes – é preciso não esquecer que nos filmes as múmias sugam, literalmente, os mais incautos que delas se aproximam por forma a preencher o seu vazio estrutural e ganhar novamente o aspecto humano há muito perdido – a compreensão do outro, a amizade desinteressada, a entrega gratuita e o reconhecimento, não podem jamais encontrar lugar.
Não é porém acidental esta condição. As múmias são produto de fracassos pessoais tremendos. Percursos marcados pela tragédia, backgrounds complicados, fardos demasiado pesados para serem carregados são factores que acabam por compor um ramalhete penoso, muitas vezes escondido por camadas de uma superioridade apenas aparente mas tantas vezes insinuada. E é necessariamente na comparação com os outros que essa realidade se torna - porventura excessivamente - clara para a própria, irrompendo depois a frustração resultante em manifestações como a que nos foi dado o “privilégio” de ler.
Sou um adepto incondicional da liberdade de expressão, o mesmo se aplicando à minha companheira de blog, razão pela qual todos os contributos que qualquer um lá queira colocar são para nós sinónimo de participação e, independentemente das razões, de interesse. São por isso, mesmo quando a mensagem assume um carácter patológico, para nós motivo de satisfação.
Lamentavelmente o meu tempo não é muito e por isso mesmo os contributos têm sido escassos. Por isso e porque o malfadado relatório continua por acabar vou ter de ficar por aqui.
Dito isto não resisto contudo a uma rimazita singela:
Ó Ramsés não nos queres dizer quem és?
Não é porém espantoso o espanto evidenciado pela criatura relativamente às qualidades e aos QI’s alheios uma vez que na sua busca pelo aproveitamento dos recursos envolventes – é preciso não esquecer que nos filmes as múmias sugam, literalmente, os mais incautos que delas se aproximam por forma a preencher o seu vazio estrutural e ganhar novamente o aspecto humano há muito perdido – a compreensão do outro, a amizade desinteressada, a entrega gratuita e o reconhecimento, não podem jamais encontrar lugar.
Não é porém acidental esta condição. As múmias são produto de fracassos pessoais tremendos. Percursos marcados pela tragédia, backgrounds complicados, fardos demasiado pesados para serem carregados são factores que acabam por compor um ramalhete penoso, muitas vezes escondido por camadas de uma superioridade apenas aparente mas tantas vezes insinuada. E é necessariamente na comparação com os outros que essa realidade se torna - porventura excessivamente - clara para a própria, irrompendo depois a frustração resultante em manifestações como a que nos foi dado o “privilégio” de ler.
Sou um adepto incondicional da liberdade de expressão, o mesmo se aplicando à minha companheira de blog, razão pela qual todos os contributos que qualquer um lá queira colocar são para nós sinónimo de participação e, independentemente das razões, de interesse. São por isso, mesmo quando a mensagem assume um carácter patológico, para nós motivo de satisfação.
Lamentavelmente o meu tempo não é muito e por isso mesmo os contributos têm sido escassos. Por isso e porque o malfadado relatório continua por acabar vou ter de ficar por aqui.
Dito isto não resisto contudo a uma rimazita singela:
Ó Ramsés não nos queres dizer quem és?
5 Comments:
At 5/3/05 14:42, Anónimo said…
Amiga, não lhe parece que está a levar demansiado a peito o desabafo de uma simples assombração?
Nem parece seu... Quem faz dois posts consecutivos dedicando o assunto a tal insignificância... É porque talvez não seja tão insignificante. Tenho para mim que é uma espécie de virus.
Mas descanse... está a ir tão bem! Diverte-nos sempre com as suas idiossincrasias! Um grande bem haja!
At 5/3/05 14:55, Anónimo said…
Dudito, já te tenho dito...
Às coisas que, por não fazerem sentido algum, são ataques pessoais(?); a melhor resposta é o silêncio!
Vão acabar por dar origem ao RAMSÉS FAN CLUB...
At 7/3/05 02:40, Anónimo said…
lOl!
este bate-boca entre mortos e vivos tá do melhor! Pensava que o duda era um gajo... mas se Ramsés o trata como amiga... não sei não!
At 9/3/05 10:29, Anónimo said…
Para vosso contentemento, tenho a dizer que muito tenho ouvido a cerca do vosso blog, pois é....rejoi!!!!O REGRESSO DA MÚMIA.Filmes classe Z. Confesso que achei imensa graça, era por demais de desnecessário,To mutch to do abaut nothing, não vos parece???Um blog tão apologista do free speach e depois....oh meus amigos.....Algum ponto fraco..humm
At 9/3/05 15:32, Anónimo said…
Correcção a "correção".
Correcção a "Much Ado About Nothing", no caso de querer fazer alusão à expressão que deriva do título da peça de Shakespeare!
Não faço mais correcções!
Ou não faria mais nada!... Esforçai-vos pela correcção!
lOl
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