quatro minutos depois das sete

hora de partida para outro lado qualquer...

quarta-feira, janeiro 31, 2007

Time for Closure...

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Sem imagens... nem floreados.
Com uma letrita bem adequada...
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"And I don't believe you
And I never will
Oh I can't live by your side
With the lies you've tried to instill
I can't take anymore
I dont have to give you a reason
For leaving this time
Coz this is my last goodbye
.
It's like I hardly know you
But maybe I never did
It's like every emotion you showed me
You kept well hid
And every true word that you ever spoke
Was really deceiving
Now I'm leaving this time
Coz this is my last goodbye
.
I've gotta turn and walk away
I don't have anything left to say
I haven't already said before
I've grown tired of being used
And I'm sick and tired of being accused
Now I'm walking away from you
And I'm not coming back
.
I don't believe you
And I never will
Oh I can't live by your side
With the lies you've tried to instill
I can't take anymore
I dont have to give you a reason
Oh for leaving this time
Coz this is my last goodbye
.
Well I've gotta turn and walk away
I don't have anything left to say
I haven't already said before
And I've grown tired of being used
And I'm sick and tired of being accused
Now I'm walking away from you
And I'm not coming back
.
And I don't believe you
And I never will
Oh I can't take anymore
I dont have to give you a reason
For leaving this time
This is my last goodbye
My last goodbye"
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("The Last Goodbye" de James Morrison)
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P.S. ... até já...
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Quem vê caras

Não vê corações, já lá dizia a ubíqua sabedoria popular. Contudo, algumas caras vão transmitindo ideias que acabam por dar largas à imaginação. Passo a exemplificar: sempre achei que a Margaret Thatcher usava lingerie de cabedal, que o John Major usava as camisas por dentro das cuecas, que Ramalho Eanes usava lingerie feminina, etc.
Depois de ter visto Paul Wolfowitz a lamber o pente para assentar o cabelo no Farenheit 911 de Michael Moore, não foi preciso muito para a imaginação me levar a pensar no que devem ser os hábitos privados do actual presidente do Banco Mundial.
As meias rotas mostradas na visita à Turquia são elucidativas. Esperam-se novos episódios.



segunda-feira, janeiro 29, 2007

Às vezes neva...

em Lisboa, outra vez!

Paradoxais, sem dúvida



São criminosos e manifestam-se contra o crime. Estão à margem da lei e manifestam-se a favor da polícia. Espancam, esfaqueiam e assassinam e manifestam-se "pela vida contra o aborto".
Nunca o mote "lobo com pele de cordeiro" assentou tão bem a alguém como a estes nossos nacionais socialistas de algibeira.

terça-feira, janeiro 23, 2007

English is a misleading language

The american say: "We have George Bush, Stevie Wonder, Bob Hope, and Johnny Cash"

The portuguese say: "We have Jose Socrates, no Wonder, no Hope, and no Cash."

A desgraça de uns


Resulta invariavelmente no proveito de outros, já lá dizia o meu avô e o Karl Marx também. As lojas Valentim de Carvalho atravessam, ao que julgo saber, momentos conturbados o que talvez explique os fantásticos saldos de livros que tenho apanhado cada vez que lá vou. Vale mesmo a pena, com livros a €1.90 e €2.90 e uma variedade que me tem permitido, quase sempre, sair de lá com qualquer coisa. A não perder, enquanto dura.

Ai doi, doi muito

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Desabafo

Ó José, o quão influencias certas e determinadas maneiras de estar… Impressionante!

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Ah, valente!

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Merecido!

terça-feira, janeiro 16, 2007

As duas faces de um cherne


Hipócrita, cara de pau, despojado de coluna vertebral é o mínimo que se pode chamar a um gajo que quando é primeiro ministro acolhe uma reunião final para acertar os últimos pormenores de uma invasão militar ilegal e quando se torna presidente da Comissão Europeia vem dizer a respeito das execuções dos ex-dirigentes iraquianos que são lamentáveis e que os valores humanistas europeus que defende e nos quais se revê o levam a achar que o Homem não tem o direito de tirar a vida aos seus companheiros de espécie.
Já tou como o outro, chamo-lhe isso para não ter que lhe chamar filho da puta.

Manifesto

Eu não simpatizo particularmente com a calçada dita portuguesa. Irrito-me com o discurso proteccionista glorificador da dita forma de pavimentação que, vá-se lá saber porquê, não tem paralelo em nenhum outro lugar do mundo. Talvez no resto do mundo, quando pesados os benefícios de uma coisa semelhante, se tenham apercebido que para além do seu, por vezes discutível, encanto visual a dita coisa acumula desvantagens umas em cima das outras. É de uma disfuncionalidade tremenda, propensa a acidentes de toda a espécie, escorregadelas e tropeções e ainda por cima é imprópria para a circulação de carrinhos de bebé, cadeiras de rodas, muletas, bengalas e demais utensílios de apoio à mobilidade assistida. Para além do mais é uma forma de pavimentação extraordinariamente dispendiosa, quer pelos materiais envolvidos, quer pelo custo associado à especialização dos operários que colocam a dita, os calceteiros.
Os defensores da calçada remetem a sua argumentação para o carácter artístico e histórico da coisa. Vejamos então a história da calçada portuguesa: resumidamente é uma invenção ou melhor um revivalismo adaptado à matéria-prima disponível das calçadas romanas, levado a cabo por um oficial do exército português no último quartel do século XIX. Engenheiro de formação e de arma o dito senhor era na altura o responsável pela direcção da prisão que existia no espaço onde hoje se situa o Castelo de S. Jorge (sim, o castelo conforme o conhecemos hoje não estava lá na altura). Observando a parada de terra batida do quartel/prisão este admirador das edificações romanas, lembrou-se de pôr os prisioneiros literalmente a partir pedra – calcária sobretudo, uma vez que as pedreiras de calcário eram mais que muitas na cintura exterior da Lisboa de então – e ao fim de algum tempo de trabalhos a parada estava calcetada. A inauguração do espaço mereceu pompa e circunstância, o autarca da época gostou muito da ideia de maneira que lá foram os prisioneiros calceteiros por essa cidade fora calcetando (à borla) o Rossio, a Praça da Figueira and soi on and soi on. Tinha nascido um produto genuinamente português, único no mundo. Cento e tal anos depois o país está calcetado de norte a sul.
Diz-se que a profissão de calceteiro tem vindo a morrer, acompanhando a falta de candidatos dispostos a suportar a dureza do trabalho (não nos podemos esquecer que na génese está um trabalho forçado, por definição e suponho que não por acaso, penoso). A Câmara de Lisboa tem uma escola de calceteiros e lá vai formando jovens – regra geral de meios desfavorecidos – no ofício.
Pela minha parte e porque acho que as tradições só são boas quando não são más, aguardo que um destes dias uma qualquer directiva comunitária – as mesmas que põem os tipos da ASAE a tomar de assalto, com direito a passa-montanhas e tudo, as bancas dos feirantes vendedores de queijos, azeitonas e tremoços – decrete em definitivo a disfuncionalidade e perigosidade deste pavimento para utilização em zonas de tráfego pedonal intenso e o relegue para áreas específicas, como zonas históricas, envolventes de monumentos e afins.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Esta

Venderam-ma assim:

«A foto abaixo é uma propaganda francesa que recentemente foi tema de muita discussão num evento que ocorreu em Frankfurt.

O produto anunciado é algo bem delicado: gel lubrificante anal.

O pessoal de criação da JWThompson ficou no dilema: como fazer algo que não soasse grosseiro?»

Eis o resultado



Deixem lá os putos!

Se a TVI e o You Tube já existissem quando eu tinha 13 anos se calhar eu e outros lá do bairro também já éramos estrelas com direito a notícia de abertura num telejornal nacional. Ah, é claro que nada disto seria possível sem a ajuda desta polícia tão hábil na perseguição a estes fenómenos de criminalidade altamente violenta e mediática.

Queria-os ver fazer frente a estes

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Hanging by a moment

Pensamentos a respeito do enforcamento de Saddam:

- do ponto de vista pessoal não posso dizer que tive propriamente pena do senhor;

- parece-me mau prenúncio para um país que diz que quer ser democrático, fechar um ciclo autocrático com uma condenação à morte e uma execução pública com direito a linchamento e achincalhamento verbais do condenado;

- foi de mau gosto fazerem a coisa num dia santo para o Islão (seria o equivalente a enforcar Alberto João Jardim na Páscoa ou a 13 de Maio por exemplo, quer se queira quer não, cai mal);

- foi de mau gosto enforcarem o senhor no dia em que faço anos;

- o homem aparentou grande dignidade, seguramente bastante mais do que aquela que alguns arautos da pseudo democracia planetária demonstrariam se fosse o pescoço deles a ser esticado;

- com esta execução fizeram-se grandes avanços para a instauração plena e definitiva da instabilidade, violência e miséria generalizada no Iraque;

- fiquei com a séria impressão que os carrascos encapuçados eram Bush, Blair e Durão Barroso;

- tudo faz sentido quando pensamos que o modelo democrático em implementação no Iraque foi importado do Texas;


Prontos, olha, já lá está, coitadito.