quatro minutos depois das sete

hora de partida para outro lado qualquer...

quarta-feira, outubro 31, 2007

É já daqui a uma semana!!!

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terça-feira, outubro 30, 2007

Lisboa à noite... Só eu. E Pedro Gabriel, sempre...

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looking down on empty streets, all she can see
are the dreams all made solid
are the dreams all made real
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all of the buildings, all of those cars
were once just a dream
in somebody's head
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she pictures the broken glass, she pictures the steam
she pictures a soul
with no leak at the seam
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let’s take the boat out
wait until darkness
let's take the boat out
wait until darkness comes
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nowhere in the corridors of pale green and grey
nowhere in the suburbs
in the cold light of day
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there in the midst of it so alive and alone
words support like bone
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dreaming of mercy street
wear your inside out
dreaming of mercy
in your daddy's arms again
dreaming of mercy street
swear they moved that sign
dreaming of mercy
in your daddy's arms
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pulling out the papers from the drawers that slide smooth
tugging at the darkness, word upon word
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confessing all the secret things in the warm velvet box
to the priest-he's the doctor
he can handle the shocks
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dreaming of the tenderness-the tremble in the hips
of kissing Mary's lips
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dreaming of mercy street
wear your insides out
dreaming of mercy
in your daddy's arms again
dreaming of mercy street
swear they moved that sign
looking for mercy
in your daddy's arms
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mercy, mercy, looking for mercy
mercy, mercy, looking for mercy
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Anne, with her father is out in the boat
riding the water
riding the waves on the sea

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(Peter Gabriel, Mercy Street)
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domingo, outubro 21, 2007

Há frases fantásticas não há...?

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Como esta, neste filme com a fantástica fotografia do Eduardo Serra:
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"There's lots of things to miss...
... books,
naps,
kisses,
fights..."
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quarta-feira, outubro 17, 2007

Porque este senhor merece tudo!...

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Aqui fica mais uma letra fantástica...
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"So, you know how people are

When it's all gone much too far

The way their minds are made

Still, there's something you should know

That I could not let show, that fear of letting go

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And in this in moment, I need to be needed

With this darkness all around me, I like to be liked

In this emptyness and fear, I wanna be wanted

Cause I love to be loved, I love to be loved

I love to be loved, yes, I love to be loved

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I cry, the way the babies cry

The way they can't deny the way they feel

Words, they climb all over you

'Till they uncover you from where you hide

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And in this moment, I need to be needed

When my self- esteem is sinking, I like to be liked

In this emptyness and fear, I wanna be wanted

Cause I love to be loved, I love to be loved

I love to be loved, oh, I love to be loved

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This old familiar craving

I've been here before, this way of behaving

Don't know who the hell I'm saving anymore

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Let it pass, let it go, let it leave

From the deepest place I grieve

This time I believe

And then I let go, and then I let go

I can't let go of it though it takes all the strength in me

And all the world can see

I'm losing such a central part of me

I can't let go of it, you know I mean it

You know that I mean it

I recognize how much I've lost, but I cannot face the cost

Cause I love to be loved, yes, I love to be loved

I love to be loved, yes, I love to be loved

I love to be loved, yes, I love to be loved

I love to be loved, I love to be loved

I love to be loved, yes, I love to be loved"

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Peter Gabriel - Love to be Loved

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Será este o concerto da semana?...

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Hoje 17 de Outubro de 2007 23H LUX
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Marta Hugon (voz)
Filipe Melo (piano)
Bernardo Moreira (contrabaixo)
André Sousa Machado (bateria)
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convidados:
João Moreira (trompete)
André Fernandes (guitarra)
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O jazz também é cantado nas sessões do Lux. E, desta vez, chega-nos pela singular voz de Marta Hugon, cantora de Lisboa, que teve a sua estreia discográfica em 2005 com “Tender Trap”, um disco de standards do american songbook, no qual a cantora dissipa as dúvidas que pudessem restar quanto à sua segurança, flexibilidade e estilo, através de uma performance plena de sentimento e, ainda assim, tecnicamente exacta. Desde que a sua história se juntou à do jazz português, Marta Hugon fez a sua formação pela Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal, complementando-a com estudos no Conservatório de Amsterdão, lugares onde aprendeu sobre canto e sobre jazz com as professoras Ana Paula Oliveira, Norma Winstone e Nancy Marano. Em 2000, emprestou a voz ao excelente “Música Exótica Para Filmes, Rádio e Televisão”, dos Cool Hipnoise, e, dois anos mais tarde, ao álbum de Shrimp (ou seja, Alexandre Camarão), “Electric Sul”. Nos primeiros anos do novo século ganhou uma importante rodagem com inúmeras actuações em salas e festivais de jazz um pouco por todo o país. Marta Hugon actuará (muito bem) acompanhada pelo pianista Filipe Melo, pelo contrabaixista Bernardo Moreira e pelo baterista André Sousa Machado. Esta mesma formação, acrescida dos convidados especiais André Fernandes (guitarra) e João Moreira (trompete), é responsável pela instrumentação das canções que Marta interpreta no seu segundo álbum, o esplendoroso “Story Teller”, que estará disponível a partir de Novembro e cujo lançamento é o mote para o recital desta noite.
www.martahugon.com

sexta-feira, outubro 12, 2007

Para as minhas amigas... que vão perceber...

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A noite passada acordei com o teu beijo
descias o Douro e eu fui esperar-te ao Tejo
vinhas numa barca que não vi passar
corri pela margem até à beira do mar
até que te vi num castelo de areia
cantavas "sou gaivota e fui sereia"
ri-me de ti "então porque não voas?"
e então tu olhaste
depois sorriste
abriste a janela e voaste
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A noite passada fui passear no mar
a viola irmã cuidou de me arrastar
chegado ao mar alto abriu-se em dois o mundo
olhei para baixo dormias lá no fundo
faltou-me o pé senti que me afundava
por entre as algas teu cabelo boiava
a lua cheia escureceu nas águas
e então falámos
e então dissemos
aqui vivemos muitos anos
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A noite passada um paredão ruiu
pela fresta aberta o meu peito fugiu
estavas do outro lado a tricotar janelas
vias-me em segredo ao debruçar-te nelas
cheguei-me a ti disse baixinho "olá",
toquei-te no ombro e a marca ficou lá
o sol inteiro caiu entre os montes
e então olhaste
depois sorriste
disseste "ainda bem que voltaste"
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(Sérgio Godinho - A noite passada)




segunda-feira, outubro 08, 2007

"Pequena Dor..."

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É o nome de uma grande canção do Tê e do Veloso que este musical recupera.
Grandes arranjos, boas vozes... A não perder!!!
E já agora:
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"A tua pequena dor
Quase nem sequer te dói
É só um ligeiro ardor
Que não mata mas mói
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É uma dor pequenina
Quase como se não fosse
É como uma tangerina
Tem um sumo agridoce
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De onde vem essa dor
Se a causa não se vê
Se não é por desamor
Então é uma dor de quê?
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Não exponhas essa dor
É preciosa é só tua
Não a mostres tem pudor
É o lado oculto da lua
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Não é vício nem costume
Deve ser inquietação
Não há nada que a arrume
Dentro do teu coração
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Talvez seja a dor de ser
Só a sente quem a tem
Ou será a dor de ver
A dor de ir mais além?
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Certa é ser a dor de quem
Não se dá por satisfeito
Não a mates guarda-a bem
Guardada no fundo do peito"
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quinta-feira, outubro 04, 2007

Gosto...

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... sempre de voltar a ver o Jerry McGuire.

É um filme lamechas, light e hollywood-like mas gosto e vi-o ontem pela 4ª ou 5ª vez (é o problema de ter TV por cabo). Não consigo deixar de me rir nos mesmos momentos e de (muito ocasionalmente, claro) me emocionar com uma outra cena.
E gosto em particular da banda sonora. Só por causa disso, aqui fica uma letra fantástica do Bruce (para os amigos) numa das canções mais importantes do filme... Uma letra brutal!...
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"She'll let you in her house
If you come knockin' late at night
She'll let you in her mouth
If the words you say are right
If you pay the price
She'll let you deep inside
But there's a secret garden she hides

She'll let you in her car
To go drivin' round
She'll let you into the parts of herself
That'll bring you down
She'll let you in her heart
If you got a hammer and a vise
But into her secret garden, don't think twice

You've gone a million miles
How far'd you get
To that place where you can't remember
And you can't forget

She'll lead you down a path
There'll be tenderness in the air
She'll let you come just far enough
So you know she's really there
She'll look at you and smile
And her eyes will say
She's got a secret garden
Where everything you want
Where everything you need
Will always stay
A million miles away"

(Bruce Springsteen - Secret Garden)




segunda-feira, outubro 01, 2007

Portas automáticas ou o sindroma da invisibilidade...

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Ou o problema que me assalta nos dias que correm...
Sim eu sei que acabei de fazer os 30 anos e que deveria ser mais discreta e reflectida. (MAIS AINDA?!)
Sim eu sei que emagreci uns quilinhos e que isso me fica lindamente. (Digo eu para mim própria, naturalmente.)
Sim eu sei que tudo são recordações... LOL!

Mas não consigo perceber esta sensação de invisibilidade... Esta "patologia" que me faz pensar com alguma estranheza que DE FACTO, o mundo pula e avança mesmo que eu não lhe dê um empurrão.
É que mesmo que fosse só uma paranóia minha, nada justifica as inúmeras vezes que as portas automáticas não me ligam nenhuma. E ou fecham quando vou passar ou então não abrem simplesmente. Não é extraordinário?
Será este um problema eléctrico, magnético, de manutenção dos centros comerciais, e demais edificios que usam tais portas?
Ou é isto uma espécie de alerta para que não me esqueça que a vida é curta demais e há que forçar as portas a abrir e o mundo a dar conta de que existo?

Veremos!...
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