The sun always shines on TV
Mesmo não sendo grande apreciador e consumidor do género pensava que já não era possível surpreender-me com os reality shows. Achava que já tinha visto de tudo um pouco, desde o pioneiro pontapé no primeiro BB nacional, passando pelas discussões e peixeiradas em directo, os insultos, as manipulações, uma ou outra cena engraçada proporcionada normalmente pelos concorrentes mais porreiraços e/ou pelos animais que partilham o espaço televisivo ou o mais recente festival 5 a Sec proporcionado pelos reality shows construídos expressamente para reabilitar famosos em fase descendente, políticos em fim de carreira ou simplesmente promover ilustres desconhecidos.
E eis que senão quando, este fim de semana, zapando de canal da cabo em canal de cabo, dou por mim a ver algo de realmente interessante, uma daquelas americanices típicas que nos enchem de orgulho por sermos europeus.
A coisa era mais ou menos assim: o Donald Trump - sim esse mesmo, o tipo cheio de massa e do penteado esquisito, ex-marido daquela senhora que nunca mais lhe largou o apelido – surge como figura central num programa em que duas equipas de supostos génios da gestão, do marketing e do negócio, homens vs. mulheres, se degladiam e transpõem todos os limites da sabujice, lambe botice e filha da putice para que no fim um eleito possa vir a ocupar um cargo de destaque no conselho de administração do gigantesco grupo empresarial do todo poderoso.
Primeira prova: os meninos e as meninas – todos novinhos, portadores de mestrados e doutoramentos, detentores de um percurso profissional curto mas bem sucedido, seleccionados por entre milhares de outros sabujos - recebem uma quantia em dinheiro que deverão rentabilizar e multiplicar vendendo limonada pelas ruas de Nova Iorque.
No final do dia e recorrendo a expedientes do género “Se comprar a limonada por um valor adicional dou-lhe o meu número de telemóvel” a equipa feminina venceu destacada. Os moços coitados, por terem perdido não só não terão a oportunidade de visitar o templo kitsh onde vive o Donald como ainda terão de mandar borda fora um elemento da equipa.
E aqui é que a coisa fica ainda mais engraçada: num autêntico espancamento do ceguinho o escolhido por todos, menos por si próprio claro está, é o único tipo que não é alto, não tem ar de já ter tomado esteróides anabolizantes, de certeza que não jogou futebol nem basquetebol na faculdade e também não deve usar vaporizador oral de mentol. Ou seja, o gajo é de certeza um falhado!
Bom, o Donald depois de mostrar a casita às meninas, todas muito magras, sorridentes, pegajosas e dispostas a tudo, lá teve tempo para juntar os rapazes, enxovalhá-los um pouco, estimular o conflito entre eles, tecer comentários a respeito das qualidades intelectuais, morais e pasme-se, genéticas do enfezadinho do grupo e no fim, de salvar o dia, mandando embora outro lambe botas que não o aparentemente condenado. Que grande momento televisivo! Mal posso esperar pelo próximo episódio...
E eis que senão quando, este fim de semana, zapando de canal da cabo em canal de cabo, dou por mim a ver algo de realmente interessante, uma daquelas americanices típicas que nos enchem de orgulho por sermos europeus.
A coisa era mais ou menos assim: o Donald Trump - sim esse mesmo, o tipo cheio de massa e do penteado esquisito, ex-marido daquela senhora que nunca mais lhe largou o apelido – surge como figura central num programa em que duas equipas de supostos génios da gestão, do marketing e do negócio, homens vs. mulheres, se degladiam e transpõem todos os limites da sabujice, lambe botice e filha da putice para que no fim um eleito possa vir a ocupar um cargo de destaque no conselho de administração do gigantesco grupo empresarial do todo poderoso.
Primeira prova: os meninos e as meninas – todos novinhos, portadores de mestrados e doutoramentos, detentores de um percurso profissional curto mas bem sucedido, seleccionados por entre milhares de outros sabujos - recebem uma quantia em dinheiro que deverão rentabilizar e multiplicar vendendo limonada pelas ruas de Nova Iorque.
No final do dia e recorrendo a expedientes do género “Se comprar a limonada por um valor adicional dou-lhe o meu número de telemóvel” a equipa feminina venceu destacada. Os moços coitados, por terem perdido não só não terão a oportunidade de visitar o templo kitsh onde vive o Donald como ainda terão de mandar borda fora um elemento da equipa.
E aqui é que a coisa fica ainda mais engraçada: num autêntico espancamento do ceguinho o escolhido por todos, menos por si próprio claro está, é o único tipo que não é alto, não tem ar de já ter tomado esteróides anabolizantes, de certeza que não jogou futebol nem basquetebol na faculdade e também não deve usar vaporizador oral de mentol. Ou seja, o gajo é de certeza um falhado!
Bom, o Donald depois de mostrar a casita às meninas, todas muito magras, sorridentes, pegajosas e dispostas a tudo, lá teve tempo para juntar os rapazes, enxovalhá-los um pouco, estimular o conflito entre eles, tecer comentários a respeito das qualidades intelectuais, morais e pasme-se, genéticas do enfezadinho do grupo e no fim, de salvar o dia, mandando embora outro lambe botas que não o aparentemente condenado. Que grande momento televisivo! Mal posso esperar pelo próximo episódio...
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