quatro minutos depois das sete

hora de partida para outro lado qualquer...

segunda-feira, julho 31, 2006

Quem disse que a Lei de Murphy não existe?!...

..

Canção de alterne
.
"Pára de chorar
E dizer que nunca mais vais ser feliz
Não há ninguém a conspirar
Para fazer destinos
Negros de raiz
Pára de chorar
Não ligues a quem diz
Que há nos astros o poder
De marcar alguém
Só por prazer
Por isso pára de chorar
Carrega no batom
Abusa do verniz
Põe os pontos nos Is
Nem Deus tem o dom
De escolher quem vai ser feliz
.
Pára de sorrir
E exibir a tua felicidade
Só por leviandade
Se pode sorrir assim
Num estado de graça
Que até ofende quem passa
Como se não haja queda
No Universo
E a vida seja moeda
Sem reverso
Por isso pára de sorrir
Não abuses dessa hora
Ela pode atrair
A inveja do mundo
Tu não perdes pela demora
E a seguir tudo se evapora"


(Carlos Tê/ Rui Veloso)

Filhos da puta

A lógica das coisas




Conversa entre pai e filho, antes do adormecer, numa cidade norte-americana (é grande, mas vale a pena….) De autor desconhecido.


Filho: Paizinho, porque é que tivemos que atacar o Iraque?
Pai: Porque eles tinham armas de destruição em massa, filho.

F: Mas os inspectores não encontraram nenhumas armas de destruição em massa.
P: Isso é porque os iraquianos as esconderam.

F: E porque é que nós invadimos o Iraque?
P: Bom, as invasões funcionam sempre melhor que as inspecções.

F: Mas depois de os termos invadido, ainda não encontrámos nenhumas armas, pois não?
P: Isso é porque as armas estão muito bem escondidas. Mas deixa lá, haveremos de encontrar alguma coisa, provavelmente antes mesmo das próximas eleições.

F: Para que é que o Iraque queria todas aquelas armas de destruição em massa?
P: Para as usar numa guerra, claro.

F: Estou confuso. Se eles tinham todas aquelas armas e planeavam usá-las numa guerra, então porque é que não usaram nenhuma quando os atacámos?
P: Bem, obviamente não queriam que ninguém soubesse que eles tinham aquelas armas, por isso eles escolheram morrer aos milhares em vez de se defenderem.

F: Isso não faz sentido, paizinho. Porque é que eles haveriam de escolher morrer se tinham todas aquelas armas poderosas para lutar contra nós?
P: É uma cultura diferente. Não é suposto fazer sentido.

F: Não sei o que é que tu achas, paizinho, mas não me parece que eles tivessem quaisquer daquelas armas que o nosso governo dizia que eles tinham.
P: Bom, sabes, não interessa se eles tinham ou não aquelas armas. De qualquer modo nós tínhamos outra boa razão para os invadir.

F: E qual era?
P: Mesmo que o Iraque não tivesse armas de destruição em massa, Saddam Hussein era um cruel ditador, o que é outra boa razão para invadir outro país.

F: Porquê? O que é que um ditador cruel faz para que seja correcto invadir o seu país?
P: Bom, pelo menos uma coisa, ele torturava o seu próprio povo.

F: Assim como fazem na China?
P: Não compares a China com o Iraque. A China é um bom parceiro económico, onde milhões de pessoas trabalham por salários de miséria, em condições miseráveis, para tornar as empresas norte-americanas mais ricas.

F: Então, se um país deixa que o seu povo seja explorado para o lucro das empresas americanas, é um bom país, mesmo se esse país tortura o povo?
P: Certo.

F: Porque é que o povo no Iraque era torturado?
P: Por crimes políticos, principalmente, tais como criticar o governo. As pessoas que criticavam o governo no Iraque eram presas e torturadas.

F: Não é isso exactamente o que acontece na China?
P: Já te disse, a China é diferente.

F: Qual é a diferença entre a China e o Iraque?
P: Bom, pelo menos uma coisa, o Iraque era governado pelo partido Baas enquanto a China é comunista.

F: Não me tinhas dito uma vez que os comunistas eram maus?
P: Não! Só os comunistas cubanos são maus.


F: Porque é que os comunistas cubanos são maus?
P: Bom, pelo menos uma coisa, as pessoas que criticam o governo em Cuba são presas e torturadas.

F: Como no Iraque?
P: Exactamente.

F: E como na China, também?
P: Já te disse, a China é um bom parceiro económico. Cuba, por outro lado, não é.


F: Porque é que Cuba não é um bom parceiro económico?
P: Bem, é assim, no princípio dos anos 60, o nosso governo fez umas leis que tornaram ilegal que os norte-americanos tivessem trocas comerciais ou outros negócios com Cuba, até que eles deixassem de ser comunistas e começassem a ser capitalistas como nós.

F: Mas se nós acabássemos com essas leis, abríssemos o comércio com Cuba, e começássemos a fazer negócios com eles, isso não ajudaria os cubanos a tornarem-se capitalistas?
P: Não te armes em chico-esperto.

F: Eu acho que não sou.
P: Bom, de qualquer modo, também não há liberdade de religião em Cuba.


F: Assim como na China, com o movimento Falun Gong?
P: Já te disse, deixa-te de dizer mal da China. De qualquer maneira, Saddam Hussein chegou ao poder através de um golpe militar, por isso ele não era realmente um líder legítimo.


F: O que é um golpe militar, paizinho?
P: É quando um general toma conta do governo de um país pela força, em vez de eleições livres como nós temos nos Estados Unidos.

F: O líder do Paquistão não chegou ao poder através de um golpe militar?
P: Referes-te ao General Pervez Musharraf? Uhm, ah, sim, foi; mas o Paquistão é nosso amigo.

F: Como é que o Paquistão é nosso amigo se o seu líder é ilegítimo?
P: Eu nunca disse que Pervez Musharraf era ilegítimo.


F: Não acabaste de dizer que um general que chega ao poder pela força,derrubando o governo legítimo de uma nação, é um líder ilegítimo?
P: Só Saddam Hussein. Pervez Musharraf é nosso amigo,porque ele nos ajudou a invadir o Afeganistão.

F: Porque é que nós invadimos o Afeganistão?
P: Por causa do que eles nos fizeram no 11 de Setembro.


F: O que é que o Afeganistão nos fez no 11 de Setembro?
P: Bem, em 11 de Setembro de 2001, dezanove homens, quinze dos quais da Arábia Saudita, desviaram quatro aviões e lançaram três contra edifícios, matando mais de 3000 norte-americanos.

F: Então, onde é que o Afeganistão entra nisso tudo?
P: O Afeganistão foi onde esses homens maus foram treinados, sob o regime opressivo dos Taliban.

F: Os Taliban não são aqueles maus radicais islâmicos que cortam as cabeças e as mãos das pessoas?
P: Sim, são esses exactamente. Não só cortavam as cabeças e as mãos das pessoas, como também oprimiam as mulheres.


F: Mas o governo de Bush não deu aos Taliban 43 milhões de dólares em Maio de 2001?
P: Sim, mas esse dinheiro foi uma recompensa porque eles fizeram um bom trabalho na luta contra as drogas.

F: Na luta contra as drogas?
P: Sim, os Taliban ajudaram muito, para obrigar as pessoas a deixarem de cultivar papoilas de ópio.


F: Como é que eles fizeram tão bom trabalho?
P: É simples. Se as pessoas fossem apanhadas a cultivar papoilas de ópio, os Taliban cortavam-lhes as mãos e as cabeças.


F: Então, quando os Taliban cortavam as cabeças e as mãos das pessoas que cultivavam flores, isso estava certo, mas não se eles cortavam as cabeças e as mãos por outras razões?
P: Sim. Nós achamos bem se os radicais fundamentalistas islâmicos cortam as mãos das pessoas por cultivarem flores, mas achamos cruel que eles cortem as mãos das pessoas por roubar pão.

F: Mas na Arábia Saudita eles não cortam também as mãos e as cabeças das pessoas?
P: Isso é diferente. O Afeganistão era governado por um patriarcado tirânico que oprimia as mulheres e as obrigava a usar burqas sempre que elas estivessem em público, e as que não cumprissem eram condenadas à morte por apedrejamento.


F: Mas as mulheres na Arábia Saudita não têm também que usar burqas em público?
P: Não, as mulheres sauditas simplesmente usam uma vestimenta islâmica tradicional.


F: Qual é a diferença?
P: A vestimenta islâmica tradicional usada pelas mulheres sauditas é uma roupa modesta mas em moda que cobre todo o corpo da mulher excepto os olhos e os dedos. A burqa das afegãs, por outro lado, é um instrumento maligno da opressão patriarcal que cobre todo o corpo da mulher excepto os olhos e os dedos.


F: Parece-me a mesma coisa com um nome diferente.
P: Bom, não vais agora comparar o Afeganistão com a Arábia Saudita. Os sauditas são nossos amigos.

F: Mas parece-me que disseste que 15 dos 19 piratas do ar do 11 de Setembro eram da Arábia Saudita.
P: Sim, mas foram treinados no Afeganistão.


F: Quem é que os treinou?
P: Um homem muito mau, chamado Osama bin Laden.

F: Ele era do Afeganistão?
P: Aahh, não, ele era também da Arábia Saudita. Mas era um homem mau, um homem muito mau.

F: Se bem me lembro, ele já tinha sido nosso amigo.
P: Só quando nós o ajudámos e aos mujahadin a repelir a invasão soviética do Afeganistão nos anos 80.


F: Quem são os soviéticos? Não era o Império do Mal, comunista, que o Ronald Reagan falava?
P: Já não há soviéticos. A União Soviética acabou em 1990, mais ou menos, e agora eles têm eleições e capitalismo como nós. Agora chamamo-lhes russos.

F: Então os soviéticos, quero dizer, os russos, agora são nossos amigos?
P: Bem, não efectivamente. Sabes, eles foram nossos amigos durante uns anos quando deixaram de ser soviéticos, mas depois decidiram não nos apoiar na invasão do Iraque, por isso agora estamos aborrecidos com eles. Também estamos aborrecidos com os franceses e os alemães porque eles também não nos ajudaram a invadir o Iraque.


F: Então os franceses e os alemães também são maus?
P: Não completamente, mas suficientemente maus para termos mudado o nome das French Fries e das French Toasts para Freedom Fries e Freedom Toasts.

F: Nós mudamos sempre os nomes à comida quando outro país não faz o que nós queremos?
P: Não, isso é só com os nossos amigos. Os inimigos, invadimo-los.


F: Mas o Iraque não foi um dos nossos amigos nos anos 80?
P: Bem, sim. Durante algum tempo.


F: Saddam Hussein não era então o líder do Iraque?
P: Sim, mas nessa altura ele estava em guerra contra o Irão, o que fez dele nosso amigo, temporariamente.


F: Porque é que isso fez dele nosso amigo?
P: Porque nessa altura o Irão era nosso inimigo.


F: Isso não foi quando ele lançou gás contra os curdos?
P: Sim, mas como ele estava em guerra contra o Irão, nós olhámos para o lado, para lhe mostrar que éramos seus amigos.


F: Então, quem lutar contra um dos nossos inimigos torna-se automaticamente nosso amigo?
P: A maior parte das vezes sim.

F: E quando alguém luta contra um dos nossos amigos torna-se automaticamente nosso inimigo?
P: Às vezes isso é verdade, também. Porém, se as empresas americanas poderem lucrar vendendo armas a ambos os lados ao mesmo tempo, tanto melhor.

F: Porquê?
P: Porque a guerra é boa para a economia, o que significa que a guerra é boa para a América. Além disso, visto que Deus está do lado da América, quem se opõe à guerra é um ateu, anti-americano, comunista. Percebes agora porque é que atacámos o Iraque?

F: Acho que sim. Nós atacámos porque era a vontade de Deus, certo?
P: Sim.

F: Mas como é que nós sabíamos que Deus queria que atacássemos o Iraque?
P: Bem, estás a ver, Deus fala pessoalmente com George W.Bush e diz-lhe o que deve fazer.

F: Então, basicamente, estás a dizer que atacámos o Iraque porque George W. Bush ouve vozes na cabeça?
P: Sim! Finalmente percebes como o mundo funciona. Agora fecha os olhos, aconchega-te e dorme. Boa noite.

F: Boa noite, paizinho.

sexta-feira, julho 28, 2006

Nostalgia...

.

... Ou os sinais do tempo. Deste (meu) tempo...

.

R

Razão de Ser / Como Seria
.
"Deixa ser como o luar: à minha
vontade. Como a águia, ser a águia sem
nenhum problema. Ser a gota, o grão de
areia, a minha unidade: do deserto e do
mar a coisa pequena. Ter do tempo a
claridade do sol promissor, como o
índio, Ser o índio e valer a pena.
E valer a pena.
Sem outra razão. E valer a pena.
.
Ser de rir e de chorar, ser do meu
momento. Como o vento, ser o vento e
a sua feição. Ter da flor a sua essência
só pelo prazer. Só o ser. Só o ser sem a
condição. Amar-te só porque sim e
valer a pena. Só o sim, só o sim sem a
explicação.
E valer a pena.
Sem outra razão. E valer a pena.
.
Ai se eu pudesse ter a paz para te dar...
Um pouco do céu, um pouco do sonho,
um pouco de paz...
Sem outra razão, já valia a pena."
.
(João Monge/João Gil)

quinta-feira, julho 27, 2006

Porque se ri este homem?

quarta-feira, julho 26, 2006

Hey People!!!...

.

... Still here, apesar de afastada do ciberespaço pelas contingências "pidescas" que o patronato me tem imposto... E por uma data de outras que não interessam nem ao menino jesus (se é que este alguma vez existiu!...)!

But relax...
Vou passando aqui por este cantinho aos quatro minutos depois das sete... umas vezes antes, outras depois... é o vício! LOL

É... Como dizia este senhor.....
.

I'M A BE ALRIGHT!!!

.


.
"I had my dreams woken
Man I almost got some
I had my car stolen
Now my radios gone
I had this fine woman
I couldn't get none
It seems like the world is up against me
For something I've done
I still got my mind, still got my music baby
I'm a be alright [x2]
All of my bills are pilin cause I spent what I owe
I wasn't invited to any parties, so I'm throwing my own
Can't get a job cause I ain't been lookin for one

I'm a be alright
I'm a keep on dancin
I'm a get the champange all to myself
I'm a be alright
I'm a keep it movin
I'm a give this love all over the world
And on and on

Here she comes hawkin
She's tire as all hell
She's lookin at me for somethin
The sheeba can't tell
I'm on my mind
I sit at my radio all day baby
I'm a be alright"
.

Provavelmente

O melhor video clip que vi nos últimos tempos.

Dani California dos Red Hot Chili Peppers


Gettin' born in the state of Mississippi
Poppa was a copper and'a momma was a hippie
In Alabama she was swinging hammer
Price you gotta pay when you break the panorama
She never knew that there was anything more than poor
What in the world does your company take me for?
Black bandana, sweet Louisiana
Robbin'on a bank in the state of Indiana
She's a runner, rebel and a stunner
On her merry way saying baby what you gonna
Lookin' down the barrel of a hot metal .45
Just another way to survive
California rest in peace
Simultaneous release
California show your teeth
She's my priestess, I'm your priest
Yeah, yeah
She's a lover, baby and a fighter
Should've seen her coming when it got a little brighter
With a name like Dani California
Day was gonna come when I was gonna mourn ya
A little loaded she was stealing another breath
I love my baby to death
California rest in peace
Simultaneous release
California show your teeth
She's my priestess, I'm your priest
Yeah, yeah
Who knew the other side of you
Who knew what others died to prove
Too true to say goodbye to you
Too true, too sad sad sad
Push the fader, gifted animator
One for the now and eleven for the later
Never made it, Up to Minnessota
North Dakota man was a gunnin' for the quota
Down in the badlands she was saving the best for last
it only hurts when I laugh
Gone too fast
California rest in peace
Simultaneous release
California show your teeth
She's my priestess, I'm your priest
Yeah, yeah
California rest in peace
Simultaneous release
California show your teeth
She's my priestess, I'm your priest
Yeah, yeah


Caça ao pato bravo?



Ou ao gambosino?...

Dissolução da CML, havia de ser giro…

segunda-feira, julho 24, 2006

Orgulhosamente sós...

Como de costume, aliás.


Como, quem, porquê?



Instituiu que este rapaz tem piada?

sexta-feira, julho 21, 2006

Jogo de cintura

A mais recente performance parlamentar da actual (por enquanto) Ministra da Educação fez-me lembrar uma história passada comigo próprio há uns anos atrás, numa altura em que andava a bater com a cabeça nas paredes num emprego que para além de não me fazer sentir por aí além realizado, me obrigava a conviver diariamente com situações e pessoas que não me agradavam minimamente. Neste contexto fui-me vendo quotidianamente exposto à marcação serrada do grupelho de uns quantos que, não tendo poder formal produto de um posicionamento hierárquico institucionalizado ou legitimado pela qualidade do trabalho que desenvolviam, detinham doses consideráveis daquilo que realmente interessa nas organizações deste nosso Portugal, isto é, o poder informal – altamente determinante e condicionador de relações que se suporiam à partida profissionais – resultante de situações, arranjos e conveniências tão prosaicos quanto exógenos ao contexto profissional em sentido estrito. Em pouquíssimo tempo passei a sentir-me à margem, não integrado e, verdade seja dita, sem vontade nenhuma de me integrar. Na fase final da coisa e em vésperas de decidir pôr-me a andar, uma colega caracterizava a minha situação como falta de jogo de cintura. Ela estava cheia de razão, a minha coluna vertebral era por assim dizer demasiado rígida.
Ontem, para além da impreparação e do nervosismo (já para não falar da imagem patética do papelito tosco a servir de cábula), pareceu-me ter visto essa mesma falta de jogo de cintura, essa mesma rigidez lombar, estampada na expressão corporal e facial da Ministra. É o semblante de alguém que claramente não consegue balançar a cintura aos ritmos do samba político, de conviver com todos os que a atacavam violentamente (sem que se saiba o que cada um deles e respectivas cliques tenham alguma vez feito em prol da educação), de alguém que já deve tar farto de ouvir os que, confortavelmente abancados, de guardanapo ao colo, se vão banqueteando à mesa do Estado e se insurgem quando alguém lhes recorda que têm para além de direitos, obrigações, de alguém que ouve os representantes sindicais (há um em particular que me enche as medidas porque quem como eu o conhece profissionalmente sabe que o homem não pode sequer ser apelidado de nódoa sob pena de incorrer em procedimento criminal por injúrias às nódoas) dos professores dizerem disparates uns atrás dos outros, limitando-se a manter-se fiéis não aos alunos e a uma perspectiva profissional séria mas antes à manutenção de interesses corporativos. Em suma, a senhora Ministra tá farta. E é por isso e por essa sua falta, se calhar não de competência, mas de jogo de cintura, de capacidade e vontade de integração, que devia seguir o seu caminho e mudar de ares, deixando a vida selvagem entregue a si própria e os bichinhos da selva felizes enquanto se comem uns aos outros. Fazia-lhe bem.


É o que eu chamo




Uma grande perda...

quinta-feira, julho 20, 2006

Sinceridade, acima de tudo sinceridade

Outro




Sucesso, certamente. De José Machado Pais, senhor de uma escrita sociológica absolutamente deliciosa, numa narrativa que, sem deixar de ser tecnicamente séria, não transfigura os protagonistas dos retalhos da vida quotidiana dissecados em entidades abstractas e desumanizadas mas antes os mostra tal qual são, pessoas tão diferentes quanto iguais, a nós.

terça-feira, julho 18, 2006

Envelhecendo

Eita, cachaça braba!




Percebe-se que o homem bateu no fundo. Não fosse pelo discurso confuso, a voz arrastada, os quilos a mais e o percurso profissional perfeitamente errático dos últimos anos, por um pormenor de peso: deixou de se referir a si próprio na terceira pessoa do singular. De facto, foi a primeira vez que ouvi a palavra eu sair da boca deste tipo.

Porque o futuro é deles

quinta-feira, julho 13, 2006

Para uma definição politicamente incorrecta


De terrorismo: acto violento cometido contra ou não sancionado pela(s) potência(s) dominantes; acto violento cujo resultado final em termos de vítimas pode sempre ser ostensivamente utilizado como slogan por essa(s) mesma(s) potência(s) dominante(s); acto violento em que as vítimas não são convertidas em números, nem esvaziadas da sua identidade humana individual, sendo antes essa mesma identidade hiperbolizada pela(s) potência(s) dominante(s) por contraposição com as vítimas dos actos violentos perpetrados por essa(s) mesma(s) potência(s) dominante(s);

Boa, miúda!

Sempre te achei deslocada quando almoçavas aqui nas tascas dos Anjos...


Do que é que o gajo tava à espera?!

quarta-feira, julho 12, 2006

Gloo, gloo, gloo...

terça-feira, julho 11, 2006

Hey Ho

Snow (hey Oh), Red Hot Chili Peppers

Come to decide that the things that I tried
were in my life just to get high on.

When I sit alone, come get a little known
but I need more than myself this time.

Step from the road to the sea to the sky, and I do believe what we rely on

when I lay it on,
come get to play it on
all my life to sacrifice.

Hey oh...listen what I say oh
I got your hey oh, now listen what I say oh

When will I know that I really can't go
to the well once more time to decide on.

When it's killing me,
when will I really see,
all that I need to look inside.

Come to belive that I better not leave before I get my chance to ride,

when it's killing me,
what do I really need
all that I need to look inside.

Hey oh...listen what I say oh
come back and hey oh, look at what I say oh

The more I see the less I know
The more I like to let it go - hey oh, woah...

Deep beneath the cover of another perfect wonder
where it's so white as snow,

Privately divided by a world so undecided and there's nowhere to go;

In between the cover of another perfect wonder
where it's so white as snow,

running through a field where all my tracks will
be concealed and there's nowhere to go.
Ho!

Went to descend to ammend for a friend
All the channels that have broken down.

Now you bring it up,
I'm gonna ring it up,
Just to hear you sing it out.

Step from the road to the sea to the sky,
and I do belive what we rely on,

when I lay it on,
come get to play it on
all my life to sacrifice

Hey oh...Listen what I say oh
I got your hey oh...listen what I say oh

The more I see, the less I know
The more I like to let it go - hey oh woah...

Deep beneath the cover of another perfect wonder
where it's so white as snow.

Privately divided by a world so undecided and there's nowhere to go

In between the cover of another perfect wonder
where it's so white as snow

Running through the field where all my tracks will
be concealed and there's nowhere to go.

I said hey hey yeah oh yeah, tell my love now.
Hey hey yeah oh yeah, tell my love now.

Deep Beneath the cover of another perfect wonder where it's so white as snow,
privately divided by a world so undecided and there's nowhere to go.

Deep Beneath the cover of another perfect wonder where it's so white as snow...

Running through the field where all my tracks will be concealed and there's nowhere to go.

I said hey oh yeah oh yeah..tell my love now
Hey yeah yeah...oh yeah.



segunda-feira, julho 10, 2006

A "vingança" é um prato que se serve frio....

.
C'est à dire... FROID?... Très froid...
.

.

Pois

quinta-feira, julho 06, 2006

E agora algo realmente mau II



Imagem irrepreensível e inebriante, dizem eles...

FOTOGRAFÍA

.

 .
"Cada vez que yo me voy
Llevo a un lado de mi piel
Tus fotografías para verlas cada vez
que tu ausencia me devora entero el corazón
y yo no tengo remedio mas, que amarte.
.
Y en la distancia te puedo ver
cuando tus fotos me siento a ver

Y en la estrellas tus ojos ver
cuando tus fotos me siento a ver.
(coro)[bis..]
Cada vez que te busco te vas
Cada vez que te llamo no estas
Es por eso que debo decir que tu sólo en mis fotos estas.

Cuando hay un abismo desnudo que se pone entre los dos
Yo me valgo del recuerdo taciturno de tu voz
Y de nuevo siento enfermo este corazón
Que no le queda remedio más que amarte.

Y en la distancia te puedo ver
cuando tus fotos me siento a ver
Y en las estrellas tus ojos ven
cuando tus fotos me siento a ver.

Hey yee yee yeee yee yee yee yeyy.....
te puedooo ver.. Yeah.

(coro) [bis..]
Cada vez que te busco te vas
Cada vez que te llamo no estas
Es por eso que debo decir que tu sólo en mis fotos estas.

(hablado)Oh si.. Cada vez que te busco te vas..
JAJAJAJA ...jajajaj

Que tu solo en mis fotos estas.
(coro) [Rep..]
Cada vez que te busco te vas
Cada vez que te llamo no estas
Es por eso que debo decir que tu sólo en mis fotos estas."
(Juanes)
 

quarta-feira, julho 05, 2006

Que ganhe o melhor

E que o melhor seja este!


terça-feira, julho 04, 2006

SWALLOWED...

.


.

"warm sun feed me up :: i'm leery loaded up :: loathing for a change :: and i slip some boil away :: swallowed followed :: heavy about everything but my love :: swallowed sorrowed :: i'm with everyone and yet not :: i'm with everyone and yet not :: i'm with everyone and yet not
.
just wanna be myself :: hey you said that you would love to try some :: hey you said that you would love to die some :: in the middle of a world on a fishhook :: you're the wave :: you're the wave :: you're the wave
.
swallowed borrowed :: heavy about everything but my love :: swallowed hollowed :: sharp about everyone but yourself :: swallowed oh no :: i'm with everyone and yet not :: i'm with everyone and you're not :: i'm with everyone and yet not
.
piss on self-esteem :: forward :: busted knee :: sick head :: blackened lungs :: and i'm a simple :: selfish son :: swallowed followed :: swallowed oh no :: i'm with everyone and yet not :: got to get away from here :: i miss the one that i love a lot :: i miss the one that i love a lot"
(Gavin Rossdale/ Bush)
.

segunda-feira, julho 03, 2006

Oh, my tricky ticker!




Porque é que eu que nem gosto particularmente de futebol, me ponho a ver os jogos da selecção? Ah, maldito fervor patriótico que ainda me hás-de matar do coração!